O livro de Juízes traz o retrato sombrio de uma nação que conhecia a Deus… mas preferia ignorá-Lo. Homens eram levantados por Ele para liderar o povo, mas até mesmo esses líderes tomavam decisões distantes da vontade ordenada do Senhor.

Gideão duvidou da ação de Deus, mas se ensoberbeceu e transformou a vitória em idolatria. Jefté fez votos tolos que trouxeram dor à sua própria casa. Sansão foi guiado pelo desejo, não pela sabedoria. Israel, o povo de Deus, cometia atos tão depravados e horrendos quanto os sodomitas, cananeus e egípcios: ciclos de idolatria, arrependimento superficial e um retorno ainda mais profundo ao pecado. O resultado não podia ser outro, senão o caos. Onde havia culto também havia profunda corrupção espiritual e moral e não escondiam sua cumplicidade do mal. Uma sociedade em desordem, visivelmente violenta e perdida. Onde um pecado era remendado com mais pecados e a justiça sangrava nas ruas. Naqueles dias, em cada esquina e assembleia, ecoava o orgulho, onde “cada um fazia o que parecia certo aos seus próprios olhos.” (Juízes 21.25)

Mas… e se esse retrato não falasse apenas sobre o passado? E se ele descrevesse também a nossa realidade?

Vivemos tempos em que cada um decide por si, julga por si, caminha conforme o próprio coração. A forma mudou, a cultura mudou, mas o coração humano continua o mesmo. Tentados, dia após dia, a tomar decisões com base no que sentimos e desejamos, como se o trono do juízo nos pertencesse, tornamo-nos juízes de nós mesmos, fazendo o que parece certo aos nossos próprios olhos.

A verdade que permanece é que o trono nunca esteve vazio. O Juiz supremo, santo e eterno, reina soberanamente sobre todas as épocas, todos os povos, todas as vontades. Nenhuma geração escapa da Sua autoridade, e ninguém poderá jamais submeter o Eterno Deus aos próprios desejos.

Nossa nova série de pregações é um chamado à rendição e à obediência. Um endosso a reconhecermos que, apesar de toda a distância entre eras, culturas e estruturas, continuamos todos, quer sejam juízes em seu tempo ou pessoas comuns na sociedade, debaixo da mesma verdade: há um só Juiz, supremo e inerrante, que reina com justiça.

Senhor, toma o teu lugar!

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